Entre o rio e o mar, há um lugar onde não bate luz. Onde tudo é triste e a sede assola.
Um lugar onde todos têm fome mas não podem comer. Um lugar onde ninguém gostaria de nascer.
Mas nascem. Aos milhares. E morrem, em mesmo número. Precisamos resgatá-los.
O trabalho será enorme, mas no fim, todos comemoraremos juntos, como uma só família.
Ou então eu não me chamo, o nome que nem eu lembro mais qual é … afinal, isso é o de menos.
A última coisa que precisamos pensar durante esse trabalho, é em nós mesmos.
A assistência nunca tem nome. Os créditos a gente deixa para os filmes de cinema.
E precisaremos de muitos para o trabalho.
Na verdade, para ser mais preciso, precisaremos de todos que já estejam em condições.
Assim Seja
(escrito no Facebook)