maome


Aos amigos professores das áreas de História, Filosofia e Teologia, vai aí nossa pesquisa sobre Maomé e o Islã. Escolhi para incluir no estudo, quatro fontes bem didáticas e ao mesmo tempo, substanciais sobre sua vida e a obra de Maomé.

As conclusões sobre ele, e os caminhos tomados pelo islamismo mundo afora, até os dias de hoje, fica a cargo de cada um de vocês.

Eu particularmente, depois de ler um pouco, acho complicado para um comandante militar, conquistador e político, ter uma ligação muito profunda com Deus.

Acredito que Jesus, Gandhi, Buda, os Lamas Tibetanos …. esses sim, tiveram, e provaram com suas revoluções sem sangue, o que é o contato com o Sagrado de fato. O genuíno Poder Superior … aquele que se faz assim, justamente por nunca levantar uma espada ou qualquer arma contra o próximo.

Contudo, 200 anos de desenvolvimento e valores bons que ele proporcionou ao povo árabe, é algo digno de parabéns sim. Mas isso, não legitima as diversas agressões aos Direitos Humanos em tantos lugares, por palavras ou ideias que serviram para Maomé e os árabes no passado. Muito menos, a incapacidade de tantos muçulmanos de aceitarem que possa existir outra coisa no Universo além de sua própria ideia de Deus … de Alá.

A união desses povos e tribos, e a melhora da qualidade de vida de todo mundo árabe, principalmente palestinos, sírios, e tantos outros povos vivendo como refugiados, sem uma Terra, sem um país … pode sim. vir pela caridade e ajuda mútua, ao invés de guerras santas.

Esse deve ser o esforço do resto do mundo neste momento tão delicado. Esse deve ser o apelo na comunicação com as pessoas, quando falamos em islamismo. E não o ataque rasgado.

Precisamos tentar convencê-los na ONU, a deixar um pouco de lado a cultura e as crenças, para pensarem no Planeta Terra e todos os povos e culturas diferentes, como um todo. E os intercâmbios de arte, esporte e cultura, são as melhores ‘armas’ para os integrarmos a uma realidade de paz e desenvolvimento junto conosco.

Afinal, a exclusão nunca será o caminho. E nós, também não estamos nada bem. Temos nossas próprias lutas pelos direitos civis em nossas cidades, em nossos países. Também lutamos aqui, contra vários segmentos que já estão em estado de fanatismo religioso, e que podem sim, começar a pegar em armas, como fazem hoje os fanáticos do Estado Islâmico. Enfim, devemos discordar, propor convívio, ajudar as mulheres destes países a terem mais direitos, como seres humanos que são, como qualquer homem … sem diferenças … mas nunca, nos acharmos melhores ou mais desenvolvidos, inteligentes, ou com um Deus melhor que o deles.

Um ser humano, uma vez educado em um mundo religioso, terá sempre uma característica própria em sua crença, em sua relação com o plano espiritual, com o sagrado … e devemos respeitar este fato. Na verdade, isso NÃO deve ser mudado. Cada qual que mantenha suas raízes, seus costumes e sua cultura.

Contudo, sempre colocando à frente, princípios mundiais mínimos de convivência e respeito ao ser humano, e a vida do Planeta.

Felizes são as crianças, que sabem que o melhor Deus, é aquele que consegue se dar bem com o outro.

Paul Sampaio, Bauru, 21 de Junho de 2015 – 14:37 – 25º


Galeria de Vídeos

[huzzaz id=”maom-e-o-isl” vpp=”8″ height=”850″]


maomé


Nascido em Meca no ano 570 como Mohammad, passou a maior parte da vida como mercador analfabeto, mas, aos 40 anos, teria recebido suas primeiras revelações do arcanjo Gabriel.

O fenômeno se repetiu por 23 anos e deu origem ao Corão, livro sagrado dos islâmicos. É o profeta e a figura mais importante do islamismo.

Maomé pregou a devoção a um Deus único (Alá), lutou contra o infanticídio e defendeu a divisão de terras dos ricos com os pobres, contrariando a classe dominante de Meca.

Foi perseguido e mudou-se para Medina, onde estruturou uma poderosa tropa.

Retornou dois anos depois e ascendeu como líder político. Naquele tempo, a sociedade árabe era dividida em tribos e clãs, e pode-se dizer que Maomé proporcionou uma unidade nacional por meio da religião, ajudando a posicionar a nação árabe como pioneira cultural e científica 200 anos depois.

fonte: Mundo Estranho


[subtabs title=”” disabled=”false” collapsible=”true” active=”0″ event=”click”]
[subtab title=”Info Escola”]

fonte: Info Escola

Segundo a tradição, Maomé (o fundador do Islamismo) ouviu a voz do Anjo Gabriel enquanto meditava por volta de 610 d.C. Segundo o Anjo Gabriel, Maomé seria o Último Profeta de Deus.

Para os seguidores do Islamismo, a Palavra de Deus foi revelada a Maomé e está contida no Livro Sagrado: o Alcorão. Os islamitas seguem as palavras e a vontade de Alá (Deus).

O Alcorão  é um livro repleto de capítulos (Suras) repletos de ensinamentos.

Cinco obrigações principais do Islamismo

 

  • Crer em Alá e em Maomé
  • Rezar 5 vezes por dia
  • Jejuar durante o Ramadã (mês sagrado dos mulçumanos)
  • Dar esmola aos pobres
  • Ir a Meca  pelo menos uma vez na vida

 

Assim como todo mensageiro de Deus, Maomé também sofreu (no início) com a descrença do povo. O Profeta pregava a crença em um único Deus e isso gerou polêmica e revolta já que naquela época, as pessoas adoravam vários deuses.

Maomé começou a ser perseguido e decidiram matá-lo. Mas ele não desanimou e fugiu para Medina deixando sua terra natal: Meca em 622 d.C. Mesmo assim, as perseguições continuaram e muitos de seus discípulos morreram.

A fuga de Maomé para Meca, simboliza a passagem de uma cultura idólatra para uma crença em um único Deus (Alá). Para os islamitas o ano de 622 tornou-se o ano zero.

Apesar da importância do Profeta, não existem dados biográficos sobre a sua vida.

Maomé é uma tradução (não muito bem aceita pelos mulçumanos) de Muhammad.

Quando o Profeta morreu, deixou uma comunidade unida e politizada sob os preceitos do Alcorão.

Seu lema era: “Só há um Deus, e Maomé é seu Profeta”.

Hoje existe mais de 1 bilhão de mulçumanos e o Islamismo é a religião que mais cresce no mundo.

Arquivado em: Islamismo


[/subtab]
[subtab title=”Brasil Escola”]

fonte: Brasil Escola através de www.dec.ufcg.edu.br/biografias/

Messiânico profeta árabe nascido em Meca, na atual Arábia Saudita e na época, era um importante e próspero centro comercial e religioso, cujo nome próprio é derivado do verbo hâmada e que significa digno de louvor, fundador da religião muçulmana e do império árabe.

Pertencia ao clã dos Hashim, de Banu Hashim, um dos ramos da tribo dos coraixitas (Qoreish, Quraish ou Qoraish), guardiã da Caaba, templo nacional do povo árabe que abrigava os ídolos de todas as tribos da península e os deuses da religião de todos os chefes de caravana que ali passavam, mais de 360 deuses.

Órfão muito cedo, foi criado primeiramente pelo avô paterno, Abd al-Mutalib, e mais tarde pelo tio, Abu Talib, coletor de impostos e mercador, que o iniciou nas artes do comércio.

Preocupado com a ideia de restabelecer a religião monoteísta de Abraão, Ibrahim em árabe, teve na religião sua área de interesse privilegiado, tornando-se um político talentoso, chefe militar e legislador.

Aos 25 anos, já com a reputação de comerciante honesto e bem-sucedido, casou-se com a rica viúva Cadidja, 15 anos mais velha do que ele. O matrimônio durou até a morte de Cadidja (617), num castelo pertencente a Abu Talib, que morreria dois anos após, onde o profeta estava refugiado.

Segundo a tradição, aos 40 anos recebeu a missão de pregar as revelações trazidas de Deus pelo arcanjo Gabriel.

As revelações teriam se repetido durante toda a vida do profeta e logo começaram a ser registradas por escrito e com elas compôs o Alcorão ou Corão (Al no árabe equivale ao nosso artigo o). Seu monoteísmo chocava-se com as crenças tradicionais das tribos semitas e foi obrigado a fugir para Iatribe (622), atual Medina ou Madinat an Nabi, isto é, Cidade do Profeta, onde as tribos árabes viviam em permanente tensão entre si e com os judeus.

Estabeleceu a paz entre as tribos árabes e com as comunidades judaicas e começou uma luta contra Meca pelo controle das rotas comerciais.

Conquistou Meca (630) e, de volta a Medina, morreu dois anos depois, sem haver nomeado um sucessor, porém deixando uma comunidade espiritualmente unida e politicamente organizada em torno aos preceitos do Corão, cuja edição definitiva seria publicada alguns anos após (650).

A nova religião foi chamada islamismo ou Islã, que significa submissão à vontade divina, e seus adeptos, muçulmanos, os que se submeteram.


[/subtab]

[subtab title=”Wikipédia”]

fonte: Wikipédia

Maomé

Miniatura persa que retrata a ascensão de Maomé ao céu.

O nome completo de Maomé em árabe pode ser transliterado como Abu al-Qasim Muhammad ibn ‘Abd Allah ibn ‘Abd al-Muttalib ibn Hashim, sendo que Muhammad significa “louvável” e seu nome completo, inclui o nome “Abd Allah”, que significa “servo de Deus”. Este nome já era comum na Arábia antes do surgimento do islão, não sendo por isso necessário ver nele um epíteto criado pelo próprio.

Maomé é uma forma aportuguesada do francês Mahomet, que por sua vez é uma deformação do turcoMehmet, tendo daí derivado os adjetivos portugueses maometano e maometismo para designar, respectivamente, o seguidor e a crença difundida por ele.

Na África Negra muçulmana, o nome foi deformado para Mamadou, e entre os berberes encontra-se a formaMohand.

Nos textos portugueses mais antigos, este antropónimo aparece grafado de variadíssimas formas, comoMafoma, Mafamede, Mafomede, Mafomade, Mahamed, Mahoma, Mahomet, Mahometes ou Mahometo, sendo Mafamede e Mafoma por ventura as mais divulgadas (de resto, a última forma é correlata do nome do profeta nas outras línguas ibéricas, sendo que em castelhano, catalão, galego e até basco, se diz Mahoma). Desde o século XIX, porém, que tais termos caíram completamente em desuso no português, sendo até considerados ofensivos, posto que o seu uso, nas crónicas antigas, se fez sempre associado num contexto de cruzada contra a religião muçulmana.

Hoje em dia, alguns arabistas, islamólogos e historiadores lusófonos optam por utilizar a forma Muhammad em vez de Maomé, por considerarem que esta é a transliteração mais correcta a partir do árabe, sendo sua pronúncia a mais aproximada ao nome original (de facto, nos últimos anos, uma parte significativa e crescente da produção científica em Portugal na área dos estudos árabes e islâmicos tem vindo a consagrar este uso).[carece de fontes] Neste grupo inclui-se o falecido arabista português José Pedro Machado, autor de uma tradução do Alcorão em português na qual utiliza a forma Muhammad para se referir ao profeta do islão.

Todavia, os principais dicionários da língua portuguesa e alguns linguistas e lexicógrafos adotam a forma Maomé, vulgarizada por dois séculos de uso.2 Ademais, a língua árabe não estipula uma transliteração oficial (como o chinês, por exemplo), portanto a representação morfológica no alfabeto latino das palavras em árabe varia enormemente com as particularidades de cada língua. Outro argumento a favor do emprego de Maomé encontra-se no facto que praticamente todos os nomes de personalidades históricas anteriores ao século XX já possuem forma vernácula em português, como Moisés, Jesus, Martinho Lutero.

Fontes

As principais fontes para o estudo da vida de Maomé são o Alcorão, as biografias surgidas nos primeiros séculos do islão (nos séculos VIII e IX, conhecidas como Siras) e os hadith.

Embora o Alcorão não seja uma biografia de Maomé, ele proporciona informações sobre a sua vida. Entre as suras, destaca-se a sura de Ibn Ishaq. Os ahadith (singular hadith) são os relatos daquilo que o profeta disse, fez ou aprovava, e foram transmitidos através de uma cadeia oral. A sua escrita foi contemporânea a entrada do cristianismo nestoriano na península arábica.3 4

Vida

Maomé, nos braços da mãe, Amina, em miniatura turca, ambos com o rostovelado.

Muhammad nasceu em Meca no dia 12 do mês de Rabi al-Awwal (terceiro mês do calendário árabe) no “ano do Elefante”. Esse ano recebeu esta denominação porque nele se verificou o ataque de pelas tropas de Abraha (governador do sul da Arábia ao serviço do imperador da Etiópia) que estavam equipadas com elefantes. Na era cristã este ano corresponde a 570.

Maomé pertencia ao clã dos hachemitas, por sua vez integrado na tribo dos coraixitas (Quraysh, “tubarão”). Era filho de Abdalá e de Amina. Seu pai faleceu pouco tempo antes do seu nascimento, deixando à esposa como herança cinco camelos e uma escrava.

Entre as famílias de Meca existia na época a tradição de entregar temporariamente as crianças às famílias beduínas que viviam no deserto, uma vez que se considerava que o clima de Meca era pouco saudável; para além disso, acreditava-se que uma temporada de vida no deserto prepararia melhor a criança para a vida adulta. Em troca desta adopção temporária, os beduínos recebiam presentes dos habitantes de Meca. Apesar das limitações económicas, Amina entregou Maomé aos cuidados de uma ama-de-leite chamada Halíma (Haleemah).

Quando Maomé tinha seis anos de idade a sua mãe faleceu; passou a viver então com o seu avô paterno, Abd al-Mutalib, e com os filhos destes, entre os quais se encontravam Abbas e Hamza e que eram praticamente da mesma idade que Maomé, fruto de um casamento tardio do avô. Abd al-Mutalib ocupava em Meca o importante cargo de siqáya (serviço de distribuição pelos peregrinos da água sagrada do poço de Zamzam). Dois anos depois, o avô de Maomé faleceu e este foi viver com o seu tio Abu Talib, novo chefe do clã hachemita.

Meca era nesta altura uma cidade-estado no deserto, onde se encontrava um santuário conhecido por Caaba (“Cubo”) administrado pelos coraixitas. A Caaba era venerada por todos os árabes, sendo alvo de uma peregrinação anual. Nela se encontrava a Pedra Negra e uma série de ídolos, representações de deusas e de deuses, dos quais se destacava o deus nabateu Hubal. Alguns habitantes de Meca distanciavam-se quer dos cultos pagãos, quer do monoteísmo dos judeus e dos cristãos, declarando-sehunafá, isto é, crentes no Deus único de Abraão, que acreditavam ter sido o fundador da Caaba. Apesar de a cidade não possuir recursos naturais, ela funcionava como um centro comercial e religioso, visitado por muitos comerciantes e peregrinos.

Durante a adolescência Maomé foi pastor e teria também acompanhado o seu tio em expedições comerciais à Síria. Segundo os relatos muçulmanos, quando Maomé, o seu tio e outros acompanhantes regressavam de uma destas viagens cruzaram-se perto de Bosra com um eremita cristão chamado Bahira que após ter examinado Maomé concluiu que este era o enviado que todos aguardavam. Bahira recomendou a Abu Talib que levasse o seu sobrinho para Meca e que velasse pelo bem-estar deste.


Gravura otomana retratando o momento da revelação pelo anjo Gabriel do Alcorão para o profeta Maomé.

Por volta de 595 Maomé conheceu Cadija, uma viúva rica de 40 anos de idade. O jovem (na altura com 25 anos de idade) impressionou Cadija pela sua honestidade nos negócios de tal forma que ela propôs o casamento.

Este casamento representou uma mudança social para Muhammad, já que segundo os costumes árabes da época os menores não herdavam, razão pela qual Muhammad nada tinha recebido da herança do pai e do avô. Muhammad permaneceu com Cadija até à morte desta em 619. Cadija teve seis filhos de Muhammad, quatro mulheres (Zainab, Ruqayyah, Umm Kulthum e Fátima) e dois homens (Al-Qasim e Abdullah, que faleceram durante a infância). Para Karl-Heinz Ohlig a génese do islamismo assenta na religião professada pela esposa ebionita, que tal como outras seitas árabes cristãs, os arianos e nestorianos divergiam do cristianismo na aceitação do dogma da trindade.

Habitualmente afirma-se que Maomé teria sido analfabeto;5 contudo, é provável que alguém que desempenhou funções na área do comércio tenha possuído, autonomamente, conhecimentos essenciais de escrita.

O seu tio Zubair fundou a ordem de cavalaria conhecida como a Hilf al-fudul, que assistia os oprimidos, habitantes locais e visitantes estrangeiros. Maomé foi um membro entusiasta; ajudou na resolução de disputas, e tornou-se conhecido como Al-Ameen (“o confiável”) devido à sua reputação sem mácula nestas intermediações. Como exemplo, quando a Kaaba sofreu danos após uma inundação, e todos líderes de Meca queriam receber a honra de resolver o problema, Maomé foi nomeado para solucionar a situação. Propôs que estendessem um lençol branco no chão, que colocassem a Pedra Negra (também conhecida como Hajar el Aswad) no meio e pediu aos líderes tribais que a transportassem ao seu devido local, segurando os cantos do lençol. Chegados ao devido local, o próprio Maomé tratou de a colocar na posição devida.

Vida familiar

Durante a sua vida e depois da morte de Cadija, Maomé viria a casar com outras quinze mulheres, na sua maioria viúvas, excepto Aicha. Estas mulheres eram viúvas de companheiros de Maomé, tinham uma idade avançada e o casamento com o profeta surgia como uma forma de garantir protecção e estabilidade económica. Em outros casos os casamentos serviram para cimentar alianças políticas.

Uma das esposas mais importantes de Maomé foi Aicha (em árabe عائشة), a sua segunda esposa, que tinha seis anos de idade na altura do seu noivado e segundo registos, quatorze anos na altura de seu casamento com o profeta. Mas o casamento foi consumado por volta dos 16 anos de Aicha.6

Morte e legado

Um ano antes da sua morte, Maomé dirigiu-se pela última vez aos seus seguidores naquilo que ficou conhecido como o sermão final do profeta. A sua morte em Junho de 632 em Medina, com a idade de 62 anos, deu origem a uma grande crise entre os seus seguidores. Na verdade, esta disputa acabaria por originar a divisão do islão nos ramos dos sunitas e xiitas. Os xiitas acreditam que o profeta designou Ali ibn Abu Talib como seu sucessor, num sermão público na sua última Hajj, num lugar chamado Ghadir Khom, enquanto que os sunitas discordam.

Revelação

Caverna do Monte Hira

Maomé tinha por hábito passar noites nas cavernas das montanhas próximas de Meca, praticando o jejum e a meditação. Sentia-se desiludido com a atmosfera materialista que dominava a sua cidade e insatisfeito com a forma como órfãos, pobres e viúvas eram excluídos da sociedade. A tradição muçulmana informa que no ano de 610, enquanto meditava numa caverna do Monte Hira, Maomé recebeu a visita do arcanjo Gabriel (Jibrīl), que o declarou como profeta de Deus. Desde este momento e até à sua morte, também recebeu outras revelações.

Ao receber estas mensagens, Maomé teria transpirado e entrado em estado de transe. A visão do arcanjo Gabriel o teria perturbado, mas sua mulherCadija o reconfortou, assegurando que não se trataria de uma possessão de um génio. Para tentar compreender o sucedido, o casal consultou Waraqa bin Nawfal, um primo de Cadija que se acredita ter sido cristão. Com a ajuda deste, Maomé interpretou as mensagens como sendo uma experiência idêntica à vivida pelos profetas do judaísmo e cristianismo.

As primeiras pessoas a acreditar na missão profética de Maomé foram Cadija e outros familiares e amigos que se reuniam na casa de um homem chamado Al-Arqam. Por volta de 613, encorajado pelo seu círculo restrito de seguidores, Maomé começou a pregar em público. Ao proclamar a sua mensagem na cidade, ganhou seguidores, incluindo os filhos e irmãos do homem mais rico de Meca. A religião que ele pregou tornou-se conhecida como islão (“submissão à vontade de Deus”).

À medida que os seus seguidores cresciam, ele se tornava uma ameaça para as tribos locais, especialmente aos Coraixitas, a sua própria tribo, que tinha a responsabilidade pelo cuidado da Caaba, que nesta altura hospedava centenas de ídolos que os árabes adoravam como deuses.

Rejeição

Apesar da mensagem monoteísta de Maomé ter sido aceita por alguns habitantes de Meca, muitos rejeitaram-na. Os conceitos religiosos por ele apresentados, e em particular a ideia de um Julgamento Final, geravam incredulidade e zombaria junto dos mequenses. Pediam-lhe que fizesse um milagre capaz de comprovar as suas alegações ou então acusavam-no de estar possuído por um djiin (um espírito maligno). Para além disso, ele tornou-se muito impopular com os governantes, e seus seguidores foram alvos de ataques físicos repetidos, bem como de ataques às suas propriedades. De acordo com os relatos, alguns dos habitantes de Meca lançaram ataques vigorosos e brutais contra esta nova religião: forçaram pessoas a deitar-se sobre areia ardente, colocaram enormes pedras sobre seus peitos, derramaram ferro derretido sobre eles. Muitos teriam morrido. Esta perseguição não atingiu inicialmente o próprio Maomé, pelo simples motivo de que a sua família detinha muita influência. No entanto, estas circunstâncias tornaram-se intoleráveis e Maomé aconselhou alguns dos seus seguidores a irem para a Abissínia, por volta do ano 615.

Os mequenses obrigaram Maomé a deixar a sua missão religiosa oferecendo-lhe poder político. À medida que os seus seguidores aumentaram, os seus oponentes tentaram demovê-lo a deixar ou alterar a sua religião. Ofereceram-lhe uma boa parte do comércio e o casamento com mulheres de algumas das famílias mais ricas, mas ele rejeitou todas estas ofertas. Os habitantes de Meca acabaram por exigir que Abu Talib entregasse o seu sobrinho Maomé para execução. Uma vez que ele recusou, a oposição exerceu pressão comercial contra a tribo de Muhammad e seus apoiantes. Houve também uma tentativa de assassinato. Após a morte do seu tio e de Cadija no ano de 619 (ano a que a tradição muçulmana se refere como o “Ano da Tristeza”), o próprio clã de Maomé retirou-lhe a proteção. Maomé mudou-se então para a cidade de At-Ta’if, onde não encontrou apoio por parte dos seus habitantes. Por esta razão ele regressou a Meca, onde sofreu abusos, foi apedrejado e atirado contra espinhos e lixo. Os seus inimigos preparavam-se para tentar novamente assassiná-lo.

A Hégira

Em 622, e em resultado do incremento da perseguição aos muçulmanos, estes começaram a deixar Meca em direcção a Yathrib, uma cidade a cerca de 350 km a norte de Meca, que mais tarde passaria a ser conhecida por Medina. Esta migração é conhecida como a Hégira, palavra por vezes traduzida como “fuga”, embora o seu sentido preciso seja de “emigração”, mas não num sentido geográfico, mas de separação em relação à família e ao clã. O calendário islâmico tem início no dia em que começou a Hégira, 16 de Julho de 622.

A migração de Meca para Medina não foi um acto impulsivo, mas o resultado de contactos prévios. No Verão de 621, doze homens de Medina visitaram Meca durante a peregrinação anual e declararam-se muçulmanos. Em Junho do ano seguinte uma delegação de setenta e cinco medineneses também se declara muçulmana em Meca e jura proteger Maomé de qualquer ataque. Os primeiros muçulmanos começaram a abandonar Meca em Julho de 622; na época a viagem duraria nove dias. Os muçulmanos partiram em pequenos grupos e como tal não se gerou desconfiança entre os mequenses.

Muhammad partiu em Setembro, tendo conseguido escapar a um plano que visava matá-lo. O plano estabelecia que um homem pertencente a cada um dos clãs de Meca enfiaria a sua espada em Maomé; desta forma, a vingança (conceito enraizado entre as tribos árabes) seria difícil de concretizar. O plano fracassou uma vez que Maomé fugiu durante a noite, tendo deixado a dormir na sua cama Ali, vestido com o seu manto verde. Quando o grupo pretendia executar o plano deparou-se com Ali, que nada sofreu. Maomé chegaria a Medina a 24 de Setembro.

Medina era um oásis que tinha na agricultura a sua principal actividade económica. Nesta cidade viviam três tribos judaicas, talvez aí chegadas depois da destruição do Segundo Templo pelosRomanos em 70 e duas tribos árabes pagãs, os Khazradj e os Aws. Os habitantes de Medina esperavam que Maomé os unisse e evitasse incidentes tais como a guerra civil de 618, na qual muitas vidas se tinham perdido.

Os anos em Medina

Cronologia
Datas e locais importantes na vida de Maomé
c.569 Morte do pai, `Abdallah
c.570 Possível data de nascimento, 20 de Abril: Meca
570 Fracasso do ataque abissínio sobre Meca
576 Morte da mãe
578 Morte do avô
c.583 Viagens à Síria
c.595 Conhece e casa com Cadija
610 Início da revelação do Alcorão: Meca
c.610 Apresenta-se como profeta: Meca
c.613 Começa a pregar publicamente a sua mensagem: Meca
c.614 Começa a reunir seguidores: Meca
c.615 Emigração de muçulmanos para a Abissínia
616 O clã Banu Hashim inicia boicote económico
c.618 Guerra civil medinense: Medina
619 Termina o boicote dos Banu Hashim
c.620 Isra e Miraj
622 Emigra para Medina (Hijra)
624 Batalha de Badr Muçulmanos derrotam Meca
625 Batalha de Uhud
c.625 Expulsão da tribo Banu Nadir
626 Ataque a Dumat al-Jandal: Síria
628 Batalha da Trincheira
627 Destruição da tribo Banu Qurayza
c.627 Subjuga a tribo Bani Kalb: Dumat al-Jandal
628 Tratado de Hudaybiyya
c.628 Conquista acesso ao santuário da Kaaba
628 Conquista do oásis de Khaybar
629 Primeira peregrinação
629 Ataque fracassado ao Império Bizantino: Mu’ta
630 Entra em Meca que conquista pacificamente
c.630 Batalha de Hunayn
c.630 Cerco de al-Ta’if
630 Estabelece uma teocracia: Meca
c.631 Domínio sobre quase toda a Arábia
c.632 Ataca o Império Gaznévida: Tabuk
632 Peregrinação de despedida
632 Morte (8 de Junho): Medina

Um documento conhecido como a Constituição de Medina revela como se estabeleceu uma confederação entre os seguidores de Maomé de Meca e os habitantes de Medina (Umma). O preâmbulo do documento refere-se a ele como “profeta” e estabelece que as disputas devem ser submetidas à mediação deste, mas não lhe outorgou qualquer tipo de autoridade especial. Contudo, nos últimos anos da sua vida Maomé tornou-se soberano da cidade em resultado do prestígio concedido pelas campanhas militares.

Maomé aprovou ataques a caravanas coraixitas que negociavam com a Síria, tendo ele próprio participado de três ataques, que resultaram em fracassos.

Guerras

Em Março de 624 Maomé preparou um ataque a uma caravana de Meca que regressava da Síria. A caravana, liderada por Abu Sufyan (líder do clã omíada), conseguiu enganar os muçulmanos. Contudo, Abu Jahal de Meca (líder do clã Makhzum) que se tinha previamente oposto a Maomé e organizado um boicote contra o clã hachemita, pretendia ensinar-lhe uma lição.

A 15 de Março de 624, próximo de um lugar chamado Badr, as duas forças colidem. Apesar de serem apenas 300 mal equipados contra 800 mequenses melhores equipados na batalha, os muçulmanos tiveram sucesso, matando pelo menos 45 naturais de Meca, incluindo Abu Jahl, e tomando 70 prisioneiros, com apenas 14 baixas muçulmanas. Para os muçulmanos a vitória foi encarada como uma confirmação da missão profética de Maomé. Muitos habitantes de Medina converteram-se ao Islão e Maomé tornou-se o governador de facto da cidade.

Várias importantes alianças pelo casamento ocorreram nesta altura. Das filhas de Maomé, Fátima casou com Ali (seria mais tarde o quarto califa) e Umm Kulthum casou com Otman (o terceiro califa entre 644 e 656). O próprio Muhammad, já casado com Aisha, filha de Abu Bakr (o primeiro califa) casou então com Hafsah, a filha de Omar (o segundo califa), cujo marido tinha falecido naBatalha de Badr.

As relações com os judeus de Medina começaram a se degradar. Para estes era impossível aceitar a mensagem religiosa de um homem que colocava Moisés, João Baptista e Jesus no mesmo grau de consideração religiosa. Por volta desta altura, Maomé mudou a direcção da Qibla de Jerusalém para Meca.

A 21 de Março de 625, Abu Sufyan, em busca de vingança, entrou em Medina com 3 000 homens. Na manhã de 23 de Marçocomeçou a luta. A batalha não produziu um vencedor ou perdedor óbvios, apesar dos habitantes de Meca terem clamado a vitória. Nos dois anos seguintes, ambos os lados preparam-se para o encontro decisivo.

Em Abril de 627, Abu Sufyan liderou uma grande confederação de 10 000 homens contra Medina. Maomé ordenou que fosse cavada uma trincheira à volta de Medina, por sugestão do escriba persa Salman e-Farsi. O exército não conseguiu entrar na cidade. Por sua vez, os agentes de Maomé enviados do junto do exército conseguiram provocar algumas deserções. Depois de uma noite marcada pelo vento e chuva, o exército de Sufyan acabou por se desagregar.

Após a retirada de Abu Sufyan e suas forças, os muçulmanos dirigiram a sua atenção para os grupos que tinham cometido traição ao acordo de Medina. Os munafiqun desmoronaram-se rapidamente, e seu líder Abdullah ibn Ubayy prometeu aliança com Maomé. Os muçulmanos cercaram então os Banu Qurayza, que tinha conspirado contra eles. Eles tinham tido a oportunidade de escolher Maomé como árbitro, mas em vez disso, os Banu Qurayza escolheram Saad ibn Muadh, o líder dos seus antigos aliados da triboAws.

Saad tinha sofrido uma ferida letal na batalha contra as forças de Abu Sufyan e ordenou a execução das forças activas da tribo, consistindo de todos os seus homens adultos. Ele permitiu às mulheres não-combatentes e às crianças viverem como escravos para o resto da vida, como era tradição do tempo. Mais tarde, comentadores argumentaram que o punimento de Banu Qurayza era conforme aos ditames da Bíblia hebreia sobre a guerra; no entanto, as fontes originais da sirah não mencionam isto.

Conquista de Meca

Por volta de 627 Maomé tinha unido Medina sob o Islão, com o desaparecimento dos seus inimigos internos. Os beduínos, após um período de batalhas e negociações, tornaram-se aliados de Maomé e aceitaram a sua religião. Depois de muito contacto com a cidade e com os muçulmanos, alguns converteram-se gradualmente. Por esta altura, as revelações que supostamente tinham visitado Maomé , chegaram ao fim. Ele regressou então a Meca para tomar posse da Caaba.

Maomé colocou os cidadãos de Meca sobre pressão económica, destinada primeiramente a ganhar a adesão deles ao Islão. Em Março de 628, ele partiu para a “peregrinação” a Meca, com 1600 militares que o acompanhavam. Os naturais de Meca no entanto, puseram travo ao avanço destas forças nos limites do seu território, em Al-Hudaybiyah. Alguns dias depois, os de Meca fizeram um tratado com Maomé. Com negociação e o consentimento dos mais velhos Coraixitas, ele fez uma peregrinação à Kaaba, desarmado. As hostilidades iriam ter um fim e os muçulmanos iriam conseguir a permissão para fazer a peregrinação a Meca no próximo ano. O casamento de Maomé com Habiba, filha de seu antigo inimigo Abu Sufyan, cimentou ainda mais o tratado.

Após um certo período, o acordo extinguiu-se e a guerra rebentou. Em Novembro de 629, aliados de Meca atacaram um aliado de Maomé, o que levou Muhammad a romper o tratado de Al-Hudaybiyah. Após planeamento secreto, Maomé marchou sobre Meca em Janeiro de 630 com 10.000 combatentes. Não houve derramamento de sangue. Abu Sufyan e outros líderes de Meca submeteram-se formalmente. Maomé prometeu uma anistia geral (com algumas pessoas especificamente excluídas). Apesar de ele não os ter forçado, muitos habitantes de Meca converteram-se ao islão. Em Meca, Maomé destruiu os ídolos na Kaaba e em outros pequenos santuários.

Unificação da Arábia

Após a Hégira, Maomé começou a estabelecer alianças com tribos nómadas. À medida que a sua força e influência cresceu, insistiu que as tribos potencialmente aliadas se tornassem muçulmanas.

Quando estava em Meca, Maomé foi informado de que havia uma grande concentração de tribos hostis e ele partiu para as defrontar. A batalha teve lugar em Hunain, e os inimigos foram derrotados. Alguns viram agora Maomé como o homem mais poderoso da Arábia e a maioria das tribos enviou delegações para Medina, em busca de uma aliança. Antes da sua morte, rebeliões ocorreram em uma ou duas partes da Arábia mas o estado islâmico tinha força suficiente para lidar com elas.

Veneração de Maomé

Gravura Otomana, retratando o momento da morte de Maomé (1596)

Usualmente, quando um muçulmano se refere a Maomé, Jesus ou outro dos profetas, imediatamente após o nome diz ou escreve “que a paz e bênção de Alá estejam sobre ele” ou expressão equivalente em outra língua (frequentemente árabe), ou ainda usa a sigla dessa expressão. Em inglês, por exemplo, é aceitável usar “pbuh” ou “peace be upon him“. A sigla tradicional em árabe é “swas“.

Maomé é considerado pela comunidade muçulmana como um modelo a seguir. A devoção à sua pessoa tem sido expressa ao longo dos séculos das mais variadas formas, como por exemplo através da escrita de poemas. Um dos poemas mais famosos, a “Burda” (ou “Poema do Manto”) foi composto no século XIII por Al-Busiri. Embora não exista registro de milagres feitos por Maomé, alguns relatos populares atribuem-lhe essa capacidade.

Em vários locais do mundo muçulmano existem santuários dedicados a um pêlo da sua barba. No Palácio Topkapı, em Istambul, um relicário guarda aquilo que se acredita ter sido o seu manto, as suas espadas, bem como uma pegada que ficou registada numa superfície enlameada e alguns pêlos da sua barba.

A maioria dos muçulmanos celebram o nascimento de Maomé (Mawlid), embora o movimento religioso ultraconservador Wahhabismo e algumas outras menores ramificações consideram que essa celebração é incorreta por se tratar de uma inovação religiosa proibida pelo Islão.7 Estes muçulmanos são igualmente contra a veneração destas relíquias, por considerarem tratar-se de idolatria.7

Representações de Maomé

As representações visuais do profeta podem eventualmente ser proibidas8 e consideradas insultuosas. Geralmente os xiitas e os sufis aceitam mais a ideia da representação, que em geral o Islão rejeita, por ser, à semelhança do judaísmo e do cristianismo primitivo, uma religião da palavra e não da imagem.[carece de fontes]

Recentemente, charges de Maomé criticando o terrorismo que foram publicadas na Europa causaram muita polêmica, grande furor do mundo islâmico e protestos em todo o mundo. Como vingança, o jornal iraniano Hamshahri9 fez uma competição internacional de charges sobre o Holocausto.

Referências

  • Ir para cima Khan, Muqtedar (December 30, 2009), “Muhammad’s promise to Christians”, Washington Post, visitado em 1 December 2012
  • Ir para cima Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, Moderno Dicionário da Língua Portuguesa (Michaëlis), Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa da Academia Brasileira de Letras, Dicionário Universal da Língua Portuguesa (Priberam), Dicionário de Questões Vernáculas de Napoleão Mendes de Almeida, os manuais de redação dos jornais Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo, entre outros.
  • Ir para cima NESTORIANS
  • Ir para cima Christians in Asia before 1500
  • Ir para cima Para justificar este analfabetismo recorre-se, entre outras passagens do Alcorão, ao capítulo 7, versículos 157-158, onde se lê que Maomé era um “profeta iletrado”, em árabe al-nabbi-al-ummi; alguns autores interpretam al-nabbi-al-ummi não como profeta iletrado, mas como profeta dos iletrados, ou seja, de um povo que ao contrário dos judeus e dos cristãos não tinha recebido uma escritura revelada.
  • Ir para cima De acordo com University of Southern California (em inglês)
  • Ir para:a b Allen, Charles. “The Wahhabi Cult and the Hidden Roots of Modern Jihad” (em português). Londres: Abacus, 2007. ISBN 13:978-0-349-11879-6
  • Ir para cima Artigo em inglês: Islam Declares Depictions of Prophets a Sin
  • Ir para cima BBC: Jornal do Irã vai satirizar Holocausto em charges

Bibliografia

  • RODINSON, Maxime – Maomé. Lisboa: Caminho, 1992. (Colecção “Universitária”). ISBN 972-21-0726-7
  • ARMSTRONG, Karen – Maomé: uma biografia do profeta. São Paulo: Companhia das Letras, 2002. ISBN 85-359-0236-8
  • SCHUON, Frithjof – Para Compreender o Islã. Rio de Janeiro: Nova Era, 2006. ISBN 85-7701-046-5
  • SOARES DE AZEVEDO, Mateus – Iniciação ao Islã e Sufismo. Rio de Janeiro: Record, 2001. ISBN 85-01-04181-5

Ligações externas

Outros projetos Wikimedia também contêm material sobre este tema:
Wikiquote Citações no Wikiquote
Commons Imagens e media no Commons

[/subtab]
[/subtabs]


 

Peregrinos em torno da Caaba, na cidade de Meca


Peregrinos em torno da Caaba, na cidade de Meca

Escrito por Paul Sampaio

PAUL SAMPAIO CHEDIAK ALVES é professor, locutor, apresentador de rádio e TV, web designer e o criador da REDE SAMPAIO de Sites.