Só consegui fazer com que o melhor de mim saísse, quando esqueci do meu próprio ‘eu’, e só pensei no assunto, no mundo e nas outras pessoas.
No dia em que morri, percebi meio assustado, que eu nunca estive atrasado para nada. O tempo estava sempre lá, a cada segundo da minha vida, para me fazer aprender, me fazer crescer e me fazer brilhar.
Todas as vezes que fracassei, subia mais um degrau da escada do aprendizado, e ainda bem, me reeduquei, e enfim, reprogramei meu cérebro e minha alma nessa existência. E se um dia puder voltar a viver de novo, estarei mais pronto do que estava no início dessa última jornada.
Chegarei na próxima, sem muito da ignorância que cultivei na vida passada. Voltarei um pouco mais humano, mais sábio e por isso, mais digno, de receber a dádiva da vida novamente, e de poder honrar a oportunidade que ganhei, mesmo quando nem a merecia.

