É como a brisa da manhã, sendo interrompida por uma dolorosa queda de uma árvore alta.

É o encontro da suavidade com a violência, que faz tudo parar ao redor, e inicia um novo ciclo em nossas vidas.

Bater de frente com a ‘Luz do Conhecimento’, doe tanto quanto encanta, mas em seguida, alivia também, tanto quanto machucou.

E tudo isso acontece, quando finalmente constatamos que, o resultado de nossas ações e suas consequências, geram a principal máxima da vida que conhecemos – tudo o que vai para o ‘Coletivo Humano’, volta para o indivíduo responsável pela ação.

Afinal, o individual também é coletivo. E o coletivo, será sempre, a principal razão para a existência do individual.

Desprezar o coletivo, é igual a desprezar a si mesmo.

A frase do jovem judeu, Jesus de Nazaré, “Ame seu próximo como a ti mesmo”, talvez tenha sido, a mais verdadeira e inteligente que poderia ter sido dita por alguém, para simplificar esta Lei Universal.

A ideia já ronda o planeta há mais de dois mil anos, está espalhada por bilhões de Bíblias pelo mundo, contudo, o que vemos é que o ser humano, seja ele cristão ou não, tem bastante dificuldade para respeitar o próximo. Ou seja, a si mesmo, visto que a vida lhe trará de volta no futuro, exatamente o que ele está dando a seu irmão ou sua irmã, hoje.

E é por isso que, apenas a ‘Consciência Coletiva’ é capaz de nos levar ao encontro do ‘Infinito’, aos primeiros lampejos de nossas vidas passadas, ao domínio de nossos pensamentos fora do corpo (projeção consciencial), à lucidez também durante o sono, e à definitiva confirmação, de que realmente existimos fora desta vida na Terra e que teremos vidas futuras.

Aquele ou aquela que já possui uma ‘Consciência Coletiva’ (nível de consciência individual, capaz de sentir de maneira coletiva) é incapaz de machucar os outros, pois já sabe que estaria machucando a si mesmo, no futuro.

Só os acessos às dimensões paralelas, em estado de consciência plena, é que são capazes de nos dar estas certezas, que são absolutamente individuais, nesse caso.

Todos precisam experimentar por si mesmos.

É como acontece na época de nossa passagem para a vida adulta, quando experimentamos o início de nossa idade reprodutiva. Todos já haviam nos contado, mas só quando experimentamos por nós mesmos, é que sabemos de fato, como é a ‘sensação’.

Mas para estar nesses lugares de outras dimensões, em que a consciência também habita, e conseguir trazer de volta, todas as memórias e significados dos encontros, é preciso dar um primeiro passo.

A saber, entender e respeitar a lei da física da ‘ação e reação’.

E lembrar sempre que, quem ignora, burla ou tenta reescrever esta ‘Lei’, engana a si mesmo, e acaba voltando para o início da tarefa novamente.

Tudo o que fazemos para o Universo, ele nos devolve um dia, do mesmo jeito que naquele dia, demos a ele. E o Cosmos, nunca contraria suas próprias ‘Leis’, como costumamos fazer em nossa infância.

O efeito ‘Bumerangue’ entre as relações humanas está longe de ser reconhecido e respeitado pela maioria, contudo, muitos já o conhecem.

O carma (significa ‘ação’ em sânscrito) de cada um de nós, aquilo que receberemos no futuro como resposta por nossas ações, se submete diretamente à lei newtoniana da ‘ação e reação’.

Não é religião, é pura ciência.

Todos querem provas da vida após a morte, e também, antes da própria vida que temos agora.

E um por um, vão obtendo, o que tanto queriam saber.

Depois do susto, todos seguem pelo único caminho possível na evolução da espécie – aquele, onde reina o respeito, a colaboração e a proteção entre todos.

Quem ainda sente ódio da injustiça, ainda não aprendeu a amar a si mesmo.

Muito menos, ama o coletivo.

Lembremos, que a injustiça já foi nosso ‘Jardim da Infância’ durante nossa evolução, e agora, está servindo para garantir o aprendizado pelo sofrimento no futuro, a todos os seus causadores.

Só a dor serve de escola para os sentimentos inocentes e egoístas que não existem mais no ‘Estado de Serenidade’.

O prazer é só o prêmio para a conquista do trabalho, que também já nos dá alegria, mas nunca foi, e nunca será, o principal objetivo da jornada da vida.

Enxerguemos o sofrimento como nossa melhor academia do saber, enquanto depuramos e atingimos a perfeição dos espíritos de luz, que fará da Terra um planeta verdadeiramente Humano, e não o ambiente de autodestruição que é hoje.

Busque a SERENIDADE, principalmente ao olhar para a injustiça – ela é seu divisor de águas.

O fim da injustiça entre os homens é um trabalho para alguns milênios, e será tão difícil quanto pisar no sol sem derreter.

Mas busque a SERENIDADE, e conseguirás.

Não foi à toa que esta máxima (Oração da Serenidade) foi parar no programa de 12 passos de Alcoólicos Anônimos, e  ajudou milhões de alcoólatras ao redor mundo a parar de beber.

Esta ideia, já era uma verdade cósmica irrefutável, antes de se tornar uma prece.

Para acabar com a injustiça (contra si mesmo) é preciso muito poder.

Poder espiritual, social e econômico, para mudar. E até lá, precisamos conservar a serenidade, para estarmos prontos para mudar o mundo, quando nossa hora chegar.

Busque:

“Serenidade para aceitar aquilo que não é possível mudar.

Coragem para mudar o que é possível.

E sabedoria para saber,

se é hora de aceitar ou

se é hora de mudar.”

Luz, paz e amor para todos que aqui estiveram.

Paul Sampaio, em 21/10/2017 – 21:01.

Escrito por Paul Sampaio

PAUL SAMPAIO CHEDIAK ALVES é professor, locutor, apresentador de rádio e TV, web designer e o criador da REDE SAMPAIO de Sites.