Parece um ataque, mas não é.
Afinal, como pode a calmaria agredir?
Mas nada é capaz de pará-la.
A força bruta quando a vê,
Se curva sem saber,
Porque aquela beleza meiga e equilibrada,
Tem tanto poder se não ameaça, não oprime …
E mesmo assim, ganha a todos pela frente.
Progride e arrasta consigo,
Muitos desesperados e abandonados,
Que simplesmente se levantam e recomeçam a viver.
Ocupa, sem pisar em ninguém,
E deixa sempre,
Um enorme rastro de luz e esperança por onde vai.
A serenidade quando passa,
Chama a atenção até do mais intolerante, e o faz calar.
E o faz pensar, e o ajuda a mudar.
Afinal, disse ela uma vez que,
No mundo de onde ela vem,
Ninguém nunca é deixado para trás.
E nos contou sobre as três fases:
Acolhimento, transformação e vida.
E não há coisa mais gostosa nesse mundo, do que ouvi-la falar sobre os lugares e as pessoas em que já trabalhou.
Sua obra é de assustar qualquer mortal.
Contudo, como somos consciências que vivem mesmo sem o corpo terrestre, podemos aguentar 🙂
Paul Sampaio – Autor







