Golpes não precisam de Tribunais e oportunistas existem na Democracia ou em qualquer outro sistema político
E devem ser separados; tirados da vida pública para sempre, e não por um período de tempo apenas.
Hoje temos um momento terrível de se viver e de se transformar no Brasil.
De um lado, governantes totalitaristas corruptos do PT, que defendem nosso dinheiro como se fosse deles (e na verdade, é mesmo, afinal, todos recebem salários e/ou propina, financiamentos escusos, e vivem com esse dinheiro), e seus apoiadores aparelhados, que defendem seus ‘pixulecos‘ também, ou ideologias do século XVII, que já´não se aplicam à relação trabalho-capital, há muito tempo, desde que as grandes indústrias se viram sitiadas pelos mais diversos segmentos produtivos da sociedade.
Do outro lado, oportunistas tão corruptos quanto os governantes (na verdade, também foram ‘governo’ até agora), e que também merecem cadeia.
Políticos que se viram em chantagens das mais diferentes espécies e acordos de adiamento de seus próprios processos, para tirarem do poder um bando de corruptos, para que eles, os corruptos do PMDB, possam assumir todas Estatais do Brasil, a Presidência, os Ministérios, como se tivessem direito ÉTICO de fazê-lo. Citam até a Constituição do meu país para isso. Toda hora, vejo isso na TV.
Do meio disso tudo, PSDB e outros partidos de oposição amarrados em seus próprios imbróglios de propina mensal, com a velha história de que é para as campanhas, como todos os outros, fazem acordos com o PT e PMDB, para escaparem das suas, e pegarem sua proporcionalidade do bolo nacional, na posição de coadjuvantes, visto que perderam nas últimas eleições.
Pelas beiradas, pelas marginais da política brasileira, aparecem o PSOL, a Rede Sustentabilidade, PSTU e outros nanicos, tentando novas eleições para evitar as manobras dos partidos majoritários, absolutamente atolados em um profundo pântano de mentiras, chantagens e delações. Mas não têm força nem para aparecer nas grandes mídias, como nosso atual Don Juan das telas, o senhor Eduardo Cunha – talvez, um dos bandidos mais marcantes da História do Brasil. Um homem sem escrúpulos, que não precisa fazer o mínimo esforço para parecer com a razão, diariamente nas maiores emissoras de TV, rádio, jornais e revistas brasileiras.
O Jornalismo Brasileiro hoje, não passa de uma agência de publicidade de mafiosos.
Dez segundos de editorial ético, contra 10 horas de publicidade em discursos políticos mentirosos, e notas demoníacas de suas assessorias jurídicas, lidas inteirinhas, explicando o inexplicável, para bois e vacas dormirem bem informados.
E com as concessões de Rádio e TV nas mãos dos próprios políticos mafiosos, não temos previsão de quando isso poderá mudar.
O cenário parece um trem-fantasma perfeito, mas é pior do que podemos ver, acreditem.
Afinal, antiética já está enraizada no próprio povo.
Todos usam o nome do Brasil para expressarem sentimentos egoístas deles mesmos.
Cada um, pensando em si mesmo apenas, e todos por um palavra de ordem coletiva estranha, que não soa bem … uma palavra de ordem sempre envolta em fantasias ingênuas, onde a incoerência, a antiética e a falta de comprometimento social ficam estampadas na cara de todos.
Seja nos protestos de A ou de B, só existe uma verdade ‘inventada’ por mentes insanas, e nunca, um desejo maior de construir um Nação moderna, sustentável e sadia.
Quando a liberdade é mal usada, seja por um indivíduo apenas ou por grandes grupos, vai parar nos Tribunais, é porque não houve o mínimo de reflexão sobre o papel de cada um de nós nesse processo todo.
O povo brasileiro se deixou dividir em duas faces de uma moeda.
E infelizmente, nenhuma delas vale nada.
Nossa moeda hoje, é a falta de caráter.
Nem uma tonelada de evidências é capaz de tirar de uma autoridade brasileira, o reconhecimento público de culpa, e um pedido de desculpas sincero à população em cadeia nacional (com um duplo sentido delicioso).
E o que esperar do povo, em uma situação como essa?
Um repensar coletivo. Posto que, só um louco poderia se imaginar sadio, dentro de uma sociedade totalmente enferma como a nossa.
Que haja então, pelo menos no Supremo Tribunal Federal e em outras esferas fiscalizadoras de nossas pessoas e instituições, o mínimo de moral, dignidade e honra para nos garantir pelo menos, um lugar menos feio na História deste nosso período cívico desumano, que vivemos hoje no Brasil, em 2016.
Paul Sampaio – Autor