Quando já não conseguimos mais acreditar nem em nós mesmos, ela chega, e nos dá a faísca da reação.
A esperança e a força se renovam, e o que parecia ser trevas, ganha uma luz que clareia todos os cantos escuros do coração.
Sua liderança nos motiva como se fosse uma voz que não viesse desse mundo.
E ela nunca manda ninguém fazer nada. Nunca dá uma ordem a ninguém.
Basta dizer o que precisamos fazer, e em segundos, aquele que sabe mais sobre aquele domínio, se propõe para o serviço, e ela apenas confirma o acerto da iniciativa. Parece mágica. Não há disputa de egos quando ela está.
Mas quando temos mais tempo, ela nos ensina a sermos autônomos dela. A não sermos dependentes de sua liderança para sempre.
Nos ensina a pensar por nós mesmos. A superar as dúvidas e sermos autossuficientes.
É fácil perceber que sua maior felicidade, é ver alguém chegando sozinho a lugares em que nunca estivera.
Também nunca vi alguém que sentisse inveja dela, tamanha bondade e entrega pelos outros.
Na chuva forte, ela sempre quer ser a última a estar abrigada. Só sossega quando vê que todos estão bem.
Enfim, nossa líder é tão altruísta, que vive como se não existisse. Não se preocupa sequer com sua aparência. Somos nós que precisamos deixá-la sempre bem, e com muita insistência.
Poucas coisas a aborrecem tanto, como o aplauso, a bajulação e o tempo gasto com ela mesma.
Amar nossa líder é fácil, difícil é traduzir em palavras o quanto ela é importante.
E não existe dinheiro nenhum no mundo que pague por seus serviços.
Ela só vai e fica onde ela quer, onde ela acha que pode ser útil de verdade.
Eu, e muitos entre nós, adoraríamos ser como ela um dia … mas eu acho que não dá. Isso não é possível.
Ela é única. Dá até pra imitar … mas ser como ela … é um pouco complicado para um terráqueo.