Para os dias sem muita inspiração, temos a agenda, disse o Mestre.
“Não será por isso que ficaremos sem trabalhar. É só segui-la. Não precisa ter vontade.
Os desejos individuais são um luxo que os coletivos humanos oprimidos no planeta Terra, não têm direito. Diga lá um socorrista, que só tá ali de passagem.
Mas fique tranquilo, continuou: para cada atitude preguiçosa, existe uma frase desmoralizante do mesmo tamanho, para acabar com ela.”, completou.
Ainda assim, o rosto do discípulo não mudara. O mestre não enxergou disposição em seus olhos. E assim, continuou:
“Mas eu conheço um mantra super eficiente para essa situação”. E com toda força, gritou ao ouvido do discípulo: “Vai logo com isso, criatura. Se mexe. O sol não vai parar e esperar você levantar não. Bóra, bóra, bóra”. E aos berros, o discípulo começou o dia com o coração disparado de paixão.
Moral da estória: quem não anda por preguiça, tem que levar um empurrão.