Política-Política não se faz pedindo … política se faz barganhando. E o cidadão que não entender isso, vai ficar gritando em praça pública até cansar, sem ninguém ouvir, como eu tanto fiz em minha vida. Até crescer e mudar, como eu fiz. Parei de reclamar e busquei saídas.

E é claro que força de trabalho e ideias também contam. Mas sem ser sereno e sedutor, nem isso vai servir.

Afinal, como todos nós, a política também quer o que interessa. O resto não tem pressa.

Sem influência não há decência, qualidade de vida.

Para aumentarmos a inclusão de pessoas nesse grupo, é preciso armazenar poder, conhecimento, para aí sim, ter chance de vitórias. Senão a luta é injusta. É mal lutada. É inócua. E pra quê sair do lugar, se é pra chegar a lugar nenhum ?

Em política, as coisas só começam de verdade, depois de muito trabalho feito. Depois de alguns milhares de bate-papos pela cidade.

E quando enfim, adquiri-se alguma influência, naturalmente o rio começará a passar na frente da sua casa que decidirmos apontar. Enfim, teremos o que barganhar – Poder Político.

O termo barganhar em Democracia, ou em qualquer área, é sempre pejorativo, contudo, se observarmos a lista de nãos que enfrentamos até ficarmos suficientemente fortes, concordaremos que é preciso sim, chegar a uma mesa de reuniões, com mais do que projetos, queixas e pedidos. Precisamos ser alguém na mesa, ou ela nunca nos verá.

É. Sempre precisamos ter o que barganhar. Principalmente numa Democracia. Poder de mobilização, de opinião, de eleição, e claro, poder econômico. Sem essas armas de barganha, sem nada disso, talvez até nos deixem sentar à mesa, mas ela, mais uma vez, não estará olhando para nós … apesar de todos os sorrisos.

Não é ilegal, não é injusto. É só como as coisas funcionam. É o caminho das águas. É a Política.

nadador-velho-tarzan

Escrito por Paul Sampaio

PAUL SAMPAIO CHEDIAK ALVES é professor, locutor, apresentador de rádio e TV, web designer e o criador da REDE SAMPAIO de Sites.