Primeiro, chutamos o cachorro,
Depois, cuidamos de um sarnento.
Primeiro, matamos,
Depois, trazemos gente à vida.
Primeiro, ficamos irritados,
Depois, temos um entendimento tranquilo e sereno.
Primeiro, duvidamos de Deus.
Depois … nos entregamos.
A evolução espiritual é como uma escada. Tem degraus. Tem Graus.
Não há como queimar fases. Todos teremos que passar por tudo.
Mas é claro que há algo que nos diferencie, a saber – a rapidez ao se entregar logo, ao único caminho que leva à Paz.
Só a mentalização desse Poder Superior me trouxe a força que eu preciso para construir a Paz. Nela tudo posso. Nela só tenho bons pensamentos, sentimentos e atitudes. Só com ela consigo ser gente … e vez ou outra, enxergar até, o Meu próprio Grau. E depois, sorrir e esquecer. Afinal só esquecendo um pouco de nós mesmos, é que somos capazes de ver que também existem outros … iguais a nós. E é nesse momento que ganhamos mais Grau … praticando a caridade desinteressada … errei … deveria dizer interessada … porque existe um interesse sim, acima do nosso próprio bem: o bem de todos.
Pensar no coletivo antes de pensar em si mesmo … dar a vida pelo bem de vários … pra fazer isso precisa ter … vocês já sabem o que … tempo de vida, experiência existencial, enfim aprendizado … conhecimento adquirido – o alimento do Grau.
E dependendo Dele, saberemos um dia, até a perdoar. E chegar enfim ao mais alto e difícil degrau a se atingir – piedade pelos erros e falta de Grau dos outros.
Mas não há motivo algum para ansiedade, afinal, precisamos de algumas existências para viver todo esse processo. E cada segundo que temos, encarnado, vivo, em carne e osso, é tempo para evoluirmos de alguma maneira. Em algum sentido. Viver é estar sempre progredindo. Crescendo em Grau. Crescendo em Deus.